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Posts Tagged ‘carnaval’

O Posto de Deusa do Ébano do ilê Aiyê de 2013, é da dançarina Daiana dos Santos Ribeiro, 30 anos, moradora do bairro da Liberdade, escolhida pelos jurados entre as 13 candidatas concorrentes. A partir de agora representará o Ilê em todas as suas apresentações, começando pelo desfile do carnival 2013.

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Crédito da Foto: Alberto Lima

 

Graça, força, beleza e coragem. Esses eram os atributos que as candidatas precisariam ter para conquistar o posto. A bancada dos jurados foi composta por membros do Ilê e por convidados da sociedade civil.

 

O evento que elegeu a Deusa foi marcado por muita música. A cantora baiana Claudya Costta colocou o público para dançar cantando grandes sucessos em ritmo de samba. Logo após,  subiu ao palco a carioca Sandra de Sá, que agitou o público com suas músicas, desde as mais agitadas até as mais românticas.

Veja abaixo Documentário criado pela Produtora Maso, contando a história da Beleza Negra do Ilê Aiyê:

http://www.youtube.com/watch?v=xO2L4iqkfYM&list=UUrgHJBjSU84NbRH-pmyHDDg

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Hoje a noite, no seu ensaio de verão, o Cortejo Afro terá como convidado especial o cantor Luiz Melodia, além da banda integrante do Bloco Cortejo Afro, que tem como idealizador o artista plástico Alberto Pitta, que se dedica a desenvolver atividades relacionadas à cultura africana há mais de 30 anos. O encontro acontecerá na Praça Tereza Batista, no Centro Hisórico de Salvador a partir das 21h. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$30 (meia-entrada).

Vale a pena conferir!

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O Malê de Balê não desfilará na terça-feira de Carnaval. O diretor Josélio Araújo diz que todos os anos os associados odeiam sair de madrugada, quando ninguém está na avenida. “Queremos espaço digno”, pontua.

Com o tema “O ouro negro é nosso”, o bloco iniciou uma promoção e quem mora em Itapuã paga apenas R$ 30, desde que comprove com alguma conta que tenha o nome e o endereço do folião.

Aos demais, a fantasia custa R$ 150. O Malê desfila na avenida, às 21h30 no sábado e segunda,  e no domingo, em Itapuã, às 17h30.

Fonte: Jornal A Tarde

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Hilária Batista de Almeida nasceu na Bahia em 1854. Aos 22 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, no êxodo que ficou conhecido como diáspora baiana. No Rio, formou nova família ao se casar com João Baptista da Silva, funcionário público com quem teve 14 filhos.

Como todas as baianas da época, era grande quituteira. Começou a trabalhar colocando o seu tabuleiro na Rua Sete de Setembro, sempre vestida de baiana. Com tino comercial, também alugava roupas típicas para o teatro e para o carnaval.

Mãe-de-santo respeitada, Hilária foi confirmada no santo como Ciata de Oxum, no terreiro de João Alabá, na Rua Barão de São Felix, onde também ficava a casa de Dom Obá II e o famoso cortiço Cabeça de Porco. Em sua casa, as festas eram famosas. Sempre celebrava seus orixás, sendo as festas de Cosme e Damião e de Nossa Senhora da Conceição as mais prestigiadas. Mas também promovia festas profanas, nas quais se destacavam as rodas de partido-alto. Era nessas rodas que se dançava o miudinho, uma forma de sambar de pés juntos, na qual Ciata era mestra.

A Praça Onze ganhou o apelido de Pequena África, porque era o ponto de encontro dos negros baianos e dos ex-escravos radicados nos morros próximos ao centro da cidade. Lá se reuniam músicos amadores e compositores anônimos. A casa de Tia Ciata, na rua Visconde de Itaúna 117, era a capital da Pequena África. Dos seus freqüentadores habituais, que incluíam Pixinguinha, Donga, Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Sinhô e Mauro de Almeida, nasceu o samba. A música Pelo telefone foi o primeiro samba registrado, no final de 1916, e virou sucesso no carnaval de 1917.

As chamadas “tias” baianas tiveram um papel preponderante no cenário de surgimento do samba no Rio de Janeiro, no final do século XIX e início do XX. Além de transmissoras da cultura popular trazida da Bahia e sacerdotisas de cultos e ritos de tradição africana, eram grandes quituteiras e festeiras, reunindo em torno de si a comunidade que inundava de música e dança suas celebrações – as festas chegavam a durar dias seguidos. Nessa época, viviam Tia Amélia (mãe de Donga), Tia Prisciliana (mãe de João de Baiana), Tia Veridiana (mãe de Chico da Baiana) e Tia Mônica (mãe de Pendengo e Carmen do Xibuca). Mas a mais famosa de todas foi Tia Ciata, em cuja casa nasceu o samba.

Em 1935, o então prefeito do Rio, Pedro Ernesto, legalizou as escolas de samba e oficializou os desfiles de rua. Antes disso, sem horário nem percurso fixo, o indispensável era que os grupos passassem pela Praça Onze, pelas casas das “tias” baianas. Elas eram consideradas mães do samba e do carnaval dos pobres. A casa de Tia Ciata era parada obrigatória, pois era a mais famosa e muito respeitada pela comunidade. Até hoje, as tias são representadas e homenageadas nos desfiles, pela ala das baianas das escolas de samba.

fonte: http://www.acordacultura.org.br

Para saber mais:
Silva, Lucia. Luzes e Sombras na cidade: no rastro do castelo e da Praça Onze. SP:PUC, 2002

Referências bibliográficas:

Moura, Roberto. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. FUNARTE, 1983
Cartilha Mulher Negra tem História, de Alzira Rufino, Nilza Iraci, Maria Rosa, 1987.
Oliveira, Eduardo (org). Quem é quem na negritude brasileira. São Paulo, Congresso nacional, 1998.
Lopes, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo, Selo Negro, 2004.

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Foto: Salete Maso

O Ilê Aiyê, recomeça a temporada de  ensaios, trazendo música e reafirmando a valorização da cultura negra.

Para todos que já  estavam sentindo falta da música e do som  dos tambores do Ilê Aiyê, dia 13 de setembro,  estão de volta os ensaios na  Senzala do Barro Preto no  Curuzu,  Liberdade em Salvador.

O espaço destinado aos shows, recebeu tratamento acústico, para proporcionar ainda mais qualidade as apresentações do Ilê e de seus convidados.

Na reabertura da temporada de ensaios de 2008 o cantor e compositor Guiguio, com sua voz inconfundível acompanhado pela Band’Aiyê, fará o show de estréia juntamento com cantor  Beto Jamaica e convidados.

O tema do carnaval  do Ilê Aiyê em 2009 será, Esmeralda A Pérola Negra do Ecuador, uma homenagem a comunidade negra  situada na costa oeste do Equador.

A história da cidade tem início com o naufrágio de um  navio espanhol que transportava  escravos e que  afundou no ano de 1533.

Escaparam do naufrágio 17 homens e 6 mulheres que adentraram a selva, e se fixaram na região em que hoje  situa-se a cidade de Esmeralda. Outros escravos fugidos da Nicaragua,  uniram-se a eles.

Por quase dois séculos, mantiveram-se isolados do resto do Equador, preservando suas tradições e sua cultura. Esta história  será contada e cantada pelo mais belo dos belos que a 35 anos,  luta pela preservação  da cultura  do povo negro.

 

Para aqueles que desejam maiores informações, sobre os ensaios do Ilê aiyê,  acessem o site:  www.ileaiye.org.br/ ileaiye@ileaiye.org.br /tel 55-71-2103-3400/55-71-3256-8800 

 

 

 

 

 

 

 

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