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Posts Tagged ‘bahia’

Para os que vivem ou estão  de passagem por Salvador terão  a oportunidade de assistir a exibição do Documentário  Pedra da Memória de Renata Amaral, na ocasiaão também será aberta a esposíção com o mesmo nome. O evento  será realizado na Caixa Cultural de Salvador dia 13 de março às 19h0 e segue até 13 de maio.  O evento integra o Projeto Brasil Benin.

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O terreiro Ilê Axé Jitolú, localizado no Curuzu, no tradicional bairro da Liberdade será reaberto  no próximo domingo dia 7 de agosto, após  permacer fechado  a quase
dois anos devido  a morte da ialorixá Mãe Hilda.

O início da cerimônia está prevista para iniciar   às 20h,  ocasião em que a nova ialorixá Hildelice Benta, filha de Mãe
Hilda, escolhida para sucedê-la,  tomará posse. A festa é aberta ao público e   Oxalá será o grande  homenageado visto que é o orixá de Mãe Hildelice.

Além de assumir o Terreiro, Mãe Hildelice  também  assumirá a  direção da Escola Mãe Hilda, que funciona na sede da Associação Cultural e Carnavalesca Ilê Aiyê e atende a comunidade local.

 

 

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Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR e Imprensa Nacional realizam atividades para marcar os 172 anos de nascimento do maior escritor brasileiro, fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.

As homenagens a Machado de Assis inauguram a adesão da Imprensa Nacional à campanha Igualdade Racial é pra Valer, lançada pela SEPPIR, no âmbito do Ano Internacional dos Afrodescendentes, com a perspectiva de ampliação das ações pela igualdade racial no Brasil. A programação consta de reabertura da Sala de Leitura que leva o nome do escritor – considerado o maior de todos os tempos entre os brasileiros -, exibição de filmes baseados em obras machadianas: Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, e um ato solene de consolidação da parceria entre os dois órgãos públicos.

Toda a programação ocorrerá na sede da Imprensa Nacional, órgão onde Machado de Assis trabalhou no início de sua vida profissional, que fica no Setor das Indústrias Gráficas, no bairro do Cruzeiro em Brasília. As sessões de cinema acontecem no Auditório Carlos Mota, sempre às 12h30, sendo que Dom Casmurro será exibido amanhã (22) e Memórias Póstumas de Brás Cubas na sexta-feira (24). Na tarde de hoje (21), durante solenidade intitulada Sarau Brás Cubas, a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, fará a doação da Coleção História Geral da África para a Sala de Leitura Machado de Assis. Trata-se de uma coletânea com oito volumes, editada pela Unesco em parceria com o Ministério da Educação (MEC) para subsidiar a implementação da Lei 10.639/2003, que dispõe sobre o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira nas escolas.
“Promover a igualdade racial não é responsabilidade só do movimento negro ou do estado brasileiro, mas de todos. A responsabilidade é coletiva, todos devem sentir-se motivados a realizar ações, por menores que sejam, em prol do país que queremos, um Brasil sem pobreza e sem discriminação”, declara a ministra, destacando a importância de dar visibilidade à obra e história de Machado de Assis, que é considerado um dos grandes gênios da história da literatura.
As homenagens a Machado de Assis correspondem a um dos objetivos da SEPPIR de promover o reconhecimento e a valorização de personalidades negras, da história e cultura negra em suas formas de existência e resistência. Por outro lado, o fortalecimento da campanha Igualdade Racial é pra Valer converge para a meta de consolidar 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes no Brasil, a partir de uma ampla convocação a setores e segmentos do estado e da sociedade civil, para a proposição e implementação de ações pela promoção da igualdade racial. Vários parceiros têm sido mobilizados nesse sentido, a exemplo da Polícia Federal, Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Governo do Rio de Janeiro, Ministério da Cultura, através do Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan).

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Depois de passar quatro meses em restauração, a Coroa de Xangô está de volta ao famoso Terreiro da Casa Branca, conhecido em yorubá como Ilê Axé Iyá Nassó Oká. A remontagem da peça começou sexta-feira (10) e termina amanhã, quarta-feira (15), nesse importante espaço sagrado de matriz africana, localizado no meio de uma encosta na Avenida Vasco da Gama, em Salvador.

Construída por Julieta Oliveira – Julieta de Oxum – em 1972, a obra artística e sagrada nunca tinha passado por uma grande intervenção e ficará pronta, no terreiro, sete dias antes da abertura do ciclo religioso da Casa Branca. De acordo com o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), Frederico Mendonça, a coroa foi reformada após a Associação São Jorge do Engenho Velho – entidade responsável pelo terreiro – vencer o edital de Preservação, Dinamização e Difusão de Acervos desse órgão estadual que é vinculado à Secretaria de Cultura (SecultBA).

“Através dos editais, a sociedade civil tem possibilidade efetiva de participar das políticas públicas culturais”, diz Mendonça. Para a restauração da peça sagrada foram investidos cerca de R$ 27 mil. “De 2008 a 2010 já foram investidos mais de R$ 2 milhões em editais beneficiando dezenas de municípios baianos com 73 projetos”, completa o diretor do IPAC.

A Coroa de Xangô fica instalada no pilar do barracão ou casa principal do terreiro, e é onde acontecem as festas públicas. A coluna é considerada o centro simbólico e ritualístico desse espaço sagrado. Segundo o ogã da Casa Branca, Antônio Figueiredo, é aí onde está o axé que sinaliza a sacralidade do barracão. Na cosmologia nagô esse local central é a representação material da ligação entre duas dimensões, o Aiyê (Terra, mundo dos vivos) e o Orum (Céu, domínio das divindades). Já o ogã é um dos importantes cargos de um terreiro.

A coroa da Casa Branca é um ornamento feito em madeira e pedraria, confeccionada após a remoção de outra peça de opaca, mais antiga e cuja manufatura é atribuída ao africano e um dos fundadores da Casa Branca, Rodolfo Martins de Andrade, o renomado Tio Bamboxê. A sua recuperação foi realizada pelo restaurador e professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, Dirson Argolo.

Estudo prévio detectou problemas na peça como oxidação do verniz, fissuras e empeno, apodrecimento do forro, partes faltantes, deslocamento e perdas das folhas de compensado. Os restauradores trocaram 70% da madeira por cedro, reconstituíram as peças que faltavam, promoveram limpeza e imunização, reforçaram o verso de cada florão e a parte estrutural interna da coroa, fixada em barras de ferro.

MATRIZ BRASILEIRA – O Terreiro da Casa Branca foi fundado no século 19 por um grupo de sacerdotisas africanas nagôs e é considerado matriz no Brasil de centenas de outros terreiros. Em 1984, a casa foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional, como primeiro centro religioso não-católico a ser reconhecido como patrimônio nacional pelo Ministério da Cultura. A Casa possui 6,8 mil metros quadrados, onde constam barracão, praça, fonte e mais itens sagrados. O local foi contemplado ainda por outro edital do IPAC para recuperar a Casa de Oxossi, com investimento de R$ 19,9 mil.

Os Editais do IPAC são publicados sempre no site www.ipac.ba.gov.br. Mais informações pelo endereço eletrônico editais@ipac.ba.gov.br e telefones (71) 3117.6491 ou 3117.6492.

Fonte: http://www.cultura.ba.gov.br

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A Cultura Negra e Suas Cidades é uma homenagem a Makota Valdina. A Exposição fotográfica reúne 60 imagens registradas em diversas locações como Salvador, Cuba e Paris, por diferentes fotógrafos e tem por finalidade celebrar a beleza da cultura negra e homenagear os 67 anos de Makota Valdina. De Terça a sexta, das 14h às 19h; sábado e domingo, das 14h30 às 18h30. Entrada franca.

Data: 1/3/2011 a 6/3/2011

Local: Teatro Vila Velha

Endereço: Av. Sete de Setembro , s/n Passeio Público

Horário: De Terça a sexta, das 14h às 19h; sábado e domingo, das 14h30 às 18h30

Valor: Entrada Franca

Site:www.teatrovilavelha.com.br

Mais Informações: (71) 3083-4600

 

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O Centro Histórico de Salvador vai sediar o primeiro Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab) do país. Não poderia ser diferente, pois Salvador é conhecida como a capital negra do Brasil.

 

 Os dois edifícios da década 1920, que já foi sede do Tesouro e do antigo pronto-socorro municipal, está sendo restauradado para abrigar fatos históricos da cultura afro-brasileira.

O Ministério da Cultura está investindo com R$ 10 milhões para a construção da Muncab, sendo que a primeira parcela já foi liberada no valor R$ 3,8 milhões.

 

 

O futuro diretor, José Carlos Capinan, afirma que o valor não é suficiente, que é necessário o dobro para finalizar o projeto, mas que dá para retomar as obras e começar a adquirir o acervo do museu.
África pré-colonial, os fluxos migratórios, a escravidão e a abolição, os movimentos de resistência e as contribuições africanas à cultura brasileira serão os temas básicos do projeto museográfico, explica Capinan.

A partir de 2012, o museu vai sediar a Bienal da Diáspora Afro-Atlântica, abordando a cultura dos vários países que receberam influências da África.

 

 

Vamos aguardar e torcer para que o Muncab fique pronto o quanto antes.

E viva a cultura afro-brasileira!

 

 

http://www2.uol.com.br/historiaviva

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Hoje a noite, no seu ensaio de verão, o Cortejo Afro terá como convidado especial o cantor Luiz Melodia, além da banda integrante do Bloco Cortejo Afro, que tem como idealizador o artista plástico Alberto Pitta, que se dedica a desenvolver atividades relacionadas à cultura africana há mais de 30 anos. O encontro acontecerá na Praça Tereza Batista, no Centro Hisórico de Salvador a partir das 21h. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$30 (meia-entrada).

Vale a pena conferir!

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A quituteira baiana Alaíde do Feijão é a estrela do vídeo realizado pelo publicitário João Silva, com lançamento previsto para o dia 31 de Janeiro, segunda-feira, às 21h no Multiplex Iguatemi. O vídeo enfatiza a importância da feijoada na g astronomia brasileira, contando sua história e peculiaridades. As gravações aconteceram na casa de Alaíde, na Feira das Sete Portas e no Pelourinho, onde fica o restaurante da quituteira e onde habitualmente ocorrem as edições anuais do evento “Quitanda do Saber”.

 

 

Com 26 minutos de duração, o vídeo já tem exibição programada também pela TVE e TV Brasil. Além de contar a trajetória de Alaíde, especialista em feijoada desde quando, ainda menina, ajudava a mãe a vender a iguaria na porta do Elevador Lacerda, o documentário conta com depoimento de diversas personalidades baianas, entre as quais Póla Ribeiro, diretor do Irdeb, e Antonio Carlos “Vovô”, presidente do Ilê Aiyê.

 

Segundo o publicitário e diretor João Silva, o vídeo documentário mostra “como um dos principais pratos da culinária brasileira contribui para a resistência e promoção cultural de um povo.”

João se disse muito feliz com essa sua primeira incursão na sétima arte e ressalta a importância de Pepito Gonzáles e Jorge Alfredo na realização do documentário, alem da paciência de Alaíde que é uma verdadeira rainha negra da Bahia.

Ficha Técnica:
Realização: Instituto Maria Preta
Produção: Fundo de Quintal e Maria Comunicação
Argumento e montagem: Jorge Alfredo
Direção de fotografia: Pepito Gonzales
Edição: Wandilson Dica
Finalização: Igor
Direção: João Silva

Apoio:
IRDEB
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
Ministério da Cultura

Retirado de :www.correionago.com.br

 

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Por : PORTALDACULTURANEGRA

A nomeação da Professora  e  Socióloga Luiza  Helena Bairros,  pela presidenta  Dilma Rousseff ,  para dirigir  a Secretaria da Igualdade Racial,  nada mais é,  que a constatação e o reconhecimento do trabalho desenvolvido, não apenas durante o curto espaço de 2 anos em que esteve  à frente da Secretaria da Promoção e Igualdade Racial no Estado da Bahia, quando substituiu o então Secretário Luiz Alberto.

 

fotografia Salete Maso

Esta nomeação é fruto de um trabalho de longa data como militante do Movimento Negro, ao lado de grandes nomes como   Lélia Gonzales,  e do seu desempenho como professora da Universidade Federal do Estado da Bahia.

É motivo de grande alegria para todos que durante anos dedicam sua vida a defender e a lutar por  uma causa  sem desanimar e acreditando  na educação como única forma capaz de transformar o presente,  sem jamais esquecer os fatos tenebrosos do  passado que deve ser sempre lembrado, para jamais ser repetido  em momento algum na História.

Quando os mestres da Universidade, conseguem ocupar um cargo de elevado reconhecimento Nacional, certamente é porque todo um trabalho de base  foi levando em consideração, não trata-se simplesmente de uma escolha simbólica. Acreditamos  que  a Professora Luiza Bairros,  saberá conduzir seu cargo, com o mesmo rigor e competência que ao longo de seus 57  têm dedicado a causa do Movimento Negro.

O  Ano de 2011  entrou definitivamente para a História  do Brasil,  com uma presidenta no Comando da Nação e,  uma grande Pensadora  Negra, ocupando o posto de Ministra   que sabiamente  saberá diante dos muitos obstáculos e dos parcos recursos destinados à  sua pasta, construir um caminho mais esperançoso para o Povo Negro.

 

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O estado mais negro depois da África comemora, durante este mês, o Dia Nacional da Consciência Negra (sábado, 20) realizando uma programação intitulada Novembro Negro, que vem sendo desenvolvida na capital e no interior, gratuitamente. Com a mensagem ‘Combate ao Racismo e Promoção da Igualdade’ e em sua quarta edição, o projeto reforça a disposição do governo em dar sequência ao projeto – que provoca a mobilização e o debate sobre o racismo – iniciado com a criação da Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi), em 2007.

Realizado em parceria com Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), o evento conjuga ações da sociedade, órgãos do governo e das prefeituras, com uma série de atividades para a reflexão sobre a ocupação dos espaços pelo homem e a mulher negra na sociedade contemporânea e as possibilidades de reverter quadros de discriminação e de exclusão desta população. O Novembro Negro inclui ainda na pauta de discussão, as relações sociais discriminatórias e as conquistas da população negra baiana e brasileira.

O projeto conta com uma forte campanha publicitária, que chegou às ruas na semana passada, com veiculação em outdoors, jornais, revistas e ônibus. Este ano, os esforços são voltados para dar maior visibilidade ao empenho do governo da Bahia em consolidar ideias e práticas que sustentam as ações públicas para a superação das desigualdades.

“Esta edição tem procurado fazer um balanço do que foi o trabalho dentro dessa ampla agenda de promoção da igualdade, especificamente da racial, aproveitando o caráter da data para fazermos essa reflexão, porque a Sepromi, como uma novidade nessa gestão, precisa aproveitar todas as possibilidades de encontrar um caminho para trilhar”, afirma a secretária de Promoção da Igualdade, Luiza Bairros.

Programação
Os amantes da fotografia podem conferir em 60 imagens, no Palácio Rio Branco, a simplicidade marcada nos olhares tímidos dos mais velhos e a alegria estampada nos rostos das crianças de comunidades de Rio das Rãs, Mangal, Barro Vermelho, Barra e Bananal. As cenas são eternizadas pelas lentes dos fotógrafos Rita Cliff, Márcio Lima e Alvaro Villela.

A advogada Célia Moreira ficou impressionada com o colorido e preto e branco das imagens da Exposição Gente de Quilombo. “Importante divulgar essa visão sobre o negro. É difícil na sociedade valorizar a presença desse povo. A exposição provoca uma reflexão positiva”. A visitante ressaltou a luta para garantir a manutenção do Decreto Federal 4.887/2003, que trata dos procedimentos para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras quilombolas.

Na Galeria do Conselho, no Palácio da Aclamação, no Campo Grande, estão expostas 15 esculturas da Exposição Mulheres Africanas, que dão vida e forma às mulheres negras. Pelas mãos da artista plástica Surama Caggiano, as curvas, vestimentas africanas e adereços foram trabalhados em material reciclado. Do Senegal, Nigéria, Libéria, Cabo Verde, Burkina Faso, Togo, Costa do Marfim, o feminino é retratado pela artista que, pela primeira vez, expõe na capital baiana. A mostra fica em Salvador até 6 de dezembro.

Praças, bibliotecas, parques, escolas, salas de cinema e de teatro, terreiros de candomblé também são invadidos pela cultura negra e suas diferentes abordagens. Na Biblioteca Pública dos Barris, a exibição de filmes também garante um novo olhar sobre a cultura negra. “A temática é importante para dar visibilidade aos heróis negros e estimular os estudantes a se tornarem protagonistas. A autoestima é extremamente relevante para o aprendizado e formação. Na Bahia, todas essas produções podem ser aproveitadas o ano todo”, afirma a professora de etnomídia, Lindiwe Aguiar.

Zumbi dos Palmares
A comemoração do 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra surgiu na segunda metade dos anos 1970, no contexto das lutas dos movimentos sociais contra o racismo. O dia homenageia Zumbi, símbolo da resistência negra no Brasil, morto em uma emboscada, no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas. Desde 1995, Zumbi faz parte do panteão de Heróis da Pátria.

O dia se consolidou como um momento propício a reflexões sobre a situação do negro e da negra no Brasil, à medida que as celebrações foram ganhando maiores proporções e angariando mais apoios. Hoje, em todas as regiões do País são realizadas atividades relacionadas à temática e algumas capitais como Rio de Janeiro e São Paulo instituíram feriado municipal nesta data.

Além de ser parte do calendário de atividades do Movimento Negro, o 20 de Novembro foi incorporado por algumas instituições oficiais como a Fundação Cultural Palmares (FCP), vinculada ao Ministério da Cultura, e a Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), ligada à Presidência da República

 

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• texto sobre o livro elaborado pela repórter Meire Oliveira.

A experiência de 76 anos de vida, sendo 64 deles na capoeira angola, estão registrados na autobiografia Natalício Neves, o Pelé da Bomba. O primeiro livro do mestre conta sua trajetória desde o nascimento em Cipuá – distrito de Governador Mangabeira, até a  sua trajetória em Salvador onde chegou aos 6 anos . No relato,  ele conta o aprendizado com  Mestre Bugalho, na rampa do antigo Mercado Modelo, as participações nas festas de largo da cidade e  as famosas roda de capoeira, quando ficou conhecido como  Gogó de Ouro.

O apelido  Bomba  veio da época em que lecionava na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, onde chegou a ser membro da corporação. Com a experiência veio a criação de sua academia que hoje conta com uma filial na Alemanha, comandada pelo filho, Mestre Couro Seco, e os convites para a realização de palestras e apresentações em locais como Nova York, Roma, França, Inglaterra e Alemanha.

Com a vida dedicada à capoeira angola, Mestre Pelé da Bomba também aborda no livro a história da capoeira que pratica e o samba de roda na Bahia.  lançamento A obra  pode ser adquirida  por R$ 40 na sede da Associação de Capoeira Angola, localizada em frente ao Teatro Miguel Santana, no Pelourinho.

 

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A Ilha do Pati,  situada na cidade de São Francisco do Conde, fica a aproximada 1h30 minutos de Salvador. É uma comunidade, formada por aproximadamente 18o moradores descendentes de escravos e que através da dança, da música e da culinária, preserva uma das mais belas manifestações culturais do Recôncavo Baiano.

As Paparutas, um grupo formado por mulheres de distintas  idades,  vestidas com roupas coloridas, tem a missão de manter viva a tradição de preparar pratos típicos da cozinha africana,  como o acarajé, caruru, frigideira de siri, moqueca de camarão, peixe frito e o feijão  fradinho.

Após  prepar as iguarias,  elas saem de casa dançando ao ritmo dos tambores  com os pratos na cabeça em direção a pequena praça, onde todos os moradores da comunidade, já as aguardam para começar a festa.

No centro da roda fica uma Paparuta vestida de branco,  dançando com uma  colher de pau na mão e um grande caldeirão. É ela  quem aprova ou não  os pratos, que lhe são apresentados pelas demais.  A   apresentação das Papaprutas,  atrai  moradores de diversas regiões de Salvador todos os anos.

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por: Jaqueline Barreto

O turismo étnico prevê os nossos terreiros como hotéis? Quais serão os benefícios trazidos por ele? Será que nossos orixás precisam ser consultados?” A partir desses questionamentos, o antropólogo Vilson Caetano iniciou seu depoimento destacando que essas dúvidas sobre o turismo étnico ainda apresentam-se como incógnitas para o povo de santo e que, enquanto isso, a especulação imobiliária pressiona e destrói as matas próximas às casas de candomblé. “Essas agências de turismo tornam nossos rituais litúrgicos em passeios. Que tal os nossos órgãos de turismo do Estado oferecer uma capacitação aos nossos filhos de santo para que eles possam atender os visitantes? Essa não é uma sugestão e, sim, uma reivindicação! Vilson Caetano, entretanto, salientou que o turismo étnico pode “ nos ajudar a sermos os porta-vozes de nossa própria história. As casas de candomblé são verdadeiras experiências multiculturais”, destacou.

Ao discorrer sobre a relação entre o universo da culinária e as suas respectivas simbologias sociais, o antropólogo e professor da Universidade Federal da Bahia, associou o acarajé à representação da baianidade. Assim, lembrou sobre as discussões em torno da venda do “acarajé de Jesus” e os adeptos do candomblé. “ Eu, particularmente, acho que qualquer estabelecimento pode comercializar o acarajé. A minha única reivindicação é em relação ao bolinho de Jesus que nega a identidade e a cultura negra”, frisou.

“Comida é patrimônio. Um símbolo sagrado. Comemos não apenas ingredientes, mas, acima de tudo, símbolos” Vilson Caetano, assim, explicou sobre a confusão existente na sociedade de que a “comida baiana” teria se originado da comida de santo. “ As comidas dos orixás são mais elaboradas e são seguidas por canções de encantamento”, conta.

A importância histórica e mercadológica das comidas feitas nos terreiros e a sua possível comercialização pelo turismo étnico originaram o Projeto “Sabor sacrossanto dos terreiros para você”, elaborado pelo historiador Jaime Sodré. Esse projeto inclui capacitação dos integrantes do terreiro, compra de equipamentos, regras de higiene, e, além de outras demandas, uma guia de alimentação para os turistas intitulado como “roteiro delícia”.

Segundo Sodré, esse roteiro anda não conta com a autorização dos terreiros citados e apresenta-se apenas como uma sugestão: Casa Branca-café da manhã, Bogum-merenda, Cobre-merenda, Tanuri-almoço, Oxumarê-minguas e gantuá-chás. “Agora, vamos receber pessoas que deverão nos respeitar e gerar renda para nossas comunidades. Antigamente, elas iam em nossos terreiros explorar nossa comida e, no final das contas, a gente é que pagava o bamgá”

De acordo com o historiador Jaime Sodré, diferente do que acontecia antigamente, no qual as pessoas iam ao terreiro para assistir ao “show”, agora, a proximidade entre o candomblé e o turismo étnico deve ocorrer de forma respeitosa, de forma harmônica. Sodré disse ainda que a yalorixá Mãe Stela elaborou uma cartilha de como o turista deve se comportar dentro de uma casa de santo, abordando, entre outros aspectos, indumentária e aparelhos eletrônicos. “ O guia de turismo coloca o turista dentro do terreiro e esses ficam esperando o “espetáculo” desrespeitando o funcionamento normal do terreiro”,explicou.

Jaime Sodré, ao falar sobre turismo e a cultura afro-brasileira, citou como exemplo a venda de sequilhos pelas freiras do convento da Lapa e questionou: Por que as freiras podem fazer sequilhos e vender e a gente não pode explorar nosso potencial gastronômico? Desse modo, lembrou que o negro introduziu na comida do país alguns elementos como o leite de coco, o dendê, a pimenta e que, a pesar de sua condição de escravo, ofereceu à sociedade uma culinária que representa a luta da população negra. “ Comer para gente é também resistência ao poder do senhor branco e escravocrata”, disse.

texto publicado no site: http://www.nucleoomidudu.org.br

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Mostra

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Diálogos Cotistas é um documentário produzido por estudantes que ingressaram pelo sistema de cotas em diversos cursos da Universidade Federal da Bahia. Produzido durante o projeto Qualificando a Permanência de Estudantes Cotistas na UFBA em 2007, este documentário apresenta o projeto e as atividades de extensão em Quilombos Urbanos de Salvador, revela as representações, as lutas e situações vividas pelos estudantes cotistas da UFBA. É um convite à discussão e avaliação das políticas reparatórias para a população negra na educação. O projeto teve apoio do Instituto Mídia Étnica, da Produtora Back Light e financiamento da Fundação Cultural Palmares. Cópias do vídeo podem ser solicitadas pelo ceafro.ufba@gmail.com

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Beiru era o nome de um negro nigeriano, que como milhares de negros, ao chegar ao Brasil lhe foi tirada a condição humana. Passou a ser propriedade  da família Garcia D’Avila e trabalhar  na fazenda Campo Seco. Após uma vida de trabalho escravo, conquistou o direito a  viver como Homem livre,  formando um quilombo em um pedaço de terra doada  por  seus antingos senhores.

Com o tempo o nome de Campo Seco foi substituído por Beiru como uma forma de homenagear o fundador daquela comunidade quilombola.

Porém, um blebiscito mudou o nome do bairro   para Tancredo Neves, o que não significa, que a população tenha de fato aderido a nova denominação, basta observar   os ônibus que circulam pela cidade do Salvador, onde pode-se ler Tancredo Neves/ Beiru.

E no próximo dia 10 de agosto de 2010, o negro Beiru, terá  sua existência  definitivamente registrada na história com a criação do Museu do Beiru.

Porém,

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O troféu da Copa foi exibido nesta quinta-feira pela Fifa ao ex-presidente da África do Sul e prêmio Nobel da Paz, Nelson Mandela, na fundação que leva seu nome, em Johanesburgo. Nesta sexta, a taça começará um giro por 38 cidades do país no período de um mês, antes do início do Mundial em terras sul-africanas.

“Para nós, era impossível que o troféu chegasse ao país sem, em primeiro lugar, ser exibido a Mandela”, disse, em comunicado, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. “Nelson Mandela foi um dos arquitetos da Copa, não nos esqueceremos nunca do momento em que a África do Sul conseguiu ser a sede do Mundial”, completou.

Em 2008, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, já havia presenteado Mandela com uma réplica da taça, como recordação ao momento em que o ex-governante sul-africano levantou o troféu, depois da escolha da África do Sul para ser a sede da Copa de 2010.

A taça, de 6,175 kg de ouro, deixou a sede da Fifa em setembro de 2009 e percorreu cerca de 134 mil km por vários países antes de chegar à África do Sul.

Fonte:UOL

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O Malê de Balê não desfilará na terça-feira de Carnaval. O diretor Josélio Araújo diz que todos os anos os associados odeiam sair de madrugada, quando ninguém está na avenida. “Queremos espaço digno”, pontua.

Com o tema “O ouro negro é nosso”, o bloco iniciou uma promoção e quem mora em Itapuã paga apenas R$ 30, desde que comprove com alguma conta que tenha o nome e o endereço do folião.

Aos demais, a fantasia custa R$ 150. O Malê desfila na avenida, às 21h30 no sábado e segunda,  e no domingo, em Itapuã, às 17h30.

Fonte: Jornal A Tarde

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A partir de quarta-feira (06) até o sábado (09), o festival de música negra Real Rotação que promete balançar o Largo Pedro Archanjo durante esta semana. O projeto, que faz parte da programação Tô no Pelô, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, com apoio do Pelourinho Cultural, surgiu para responder duas instigantes perguntas – a música negra dá dinheiro? E para o bolso de quem?

O Real Rotação apresentará uma vasta programação, desde Talk Shows a batalhas de Mc’s com prêmio em dinheiro e um baile black em homenagem a Tim Maia, além de muita música negra durante  os quatro dias de festa.

Programação

06/01/10 – Conversa Afinada (Talk Show) – Cultura Negra dá Dinheiro? Para o bolso de quem?

Entrevistados/ as: Zezé Motta,  Pestana (Editor Chefe da Revista Raça) e o cantor Dão

Participação: cantora Dona Liu e o rapper Lukas Kintê.

07/01/10Batalha de MC’s – Fora de Órbita Em Rotação. Campeonato de Free Style – Com premiação para o 1º, 2º e 3º lugar

Participação: grupos de rap Versu2 e Nova Saga.

08/01/10Lançamento da Mix Tape Rotação 33 – 1 DJ, 11 MCs. O Dj KLJay  assume o comando das pick-ups, enquanto os rappers Max B.O, Kamau, Aori, De Leve, Lívia Cruz, Sombra, Gaspar, Parte Hum, Phantom e Indião da dupla Andrômeda  cantam juntos no mesmo palco.

09/01/10 – Baile Black Especial Tim Maia

Participação: DJs KLJay, Mauro Telefunksoul e Bandido.

O que: Real Rotação

Quando: De 06 a 09 de Janeiro, sempre ás 19h.

Onde: Praça Pedro Arcanjo, Pelourinho

Quanto: Ingressos variam de R$ 0,40 a R$ 5, vendas no local

 

 

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Para quem curte fotografia e também se interessa por candomblé, uma boa opção é a  exposição intitulada  “Depois da Festa- Decoração ritual do Terreiro da Casa Branca”.

A mostra traz fotografias da decoração litúrgica da Casa Branca feitas por Regina Martinelli Serra. É uma oportunidade de conferir a variação de cores e formatos que tomam o barracão e outros espaços dos terreiros durante as festas. 

Regina Martinelli Serra é membro da comunidade da Casa Branca. Em 2001 ela pediu licença à ialorixá do terreiro, Mãe Tatá, para fazer as fotografias.

“Na Casa Branca não se pode fazer fotografias durante os rituais. Às vezes tinha que esperar um pouco mais, pois havia os erês e na sua presença também não podia registrar nada. Durante dois anos fui fazendo as fotos. Fiz também retratos que pretendo um dia incorporar a esta exposição”, conta Regina.

De acordo com ela, a exposição é também uma forma de mostrar a beleza do trabalho feito pela comunidade da casa, na maioria das vezes com papel, flores e pano. “Tudo muito simples e extremamente belo.  A criatividade do povo de santo conseguia tirar daqueles  elementos um esplendor que até hoje me comove”, completa.

A mostra prossegue até o dia 5 de março. O período de visitas é de segunda a sexta das 9 às 18 horas, no Museu de Arqueologia e Etnologia da Ufba e no Museu Afro-Brasileiro, ambos localizados no prédio da antiga Faculdade de Medicina,  no Terreiro de Jesus,  Pelourinho.

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O calendário de festas populares da Bahia será aberto com a  tradicional Festa de Santa Bárbara, que acontece dia  4 de dezembro, por isso  a partir de 8h o ficará interditado fluxo de veículos no Largo do Terreiro de Jesus, Praça da Sé, Rua da Misericórdia, Praça Municipal, Ladeira da Praça, Rua Dr. J. J. Seabra (Baixa dos Sapateiros), Rua Padre Agostinho Gomes, Ladeira do Carmo e Largo do Carmo (chegada em frente à Igreja da Ordem 3ª do Carmo).

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Fonte:  Jornal A Tarde

Billy Arquimimo fala sobre Turismo Étnico. Foto: Billy Arquimimo fala sobre turismo étnico. Foto: Fernando Vivas | AG. A TARDE

O que significa turismo étnico? O turismo em Salvador, tão centrado na cultura afro-brasileira, já não seria étnico por natureza? Esta e outras questões sobre o tema foram abordadas nesta entrevista que fiz com Billy Arquimimo, coordenador de Turismo Étnico, da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia. Para ouvirclique aqui.

O programa do governo surgiu há três anos e tem como principal alvo os afro-americanos. Além de Salvador, o programa envolve cidades do Recôncavo como Cachoeira. Aproveito para pedir desculpas a vocês por não ter colocado um novo aúdio ontem, mas aconteceram uns problemas técnicos que impediram a postagem. 

O caderno especial circula na sexta-feira. Esta é uma prática que A TARDE adota desde 2003 e atenção professores: este ano as dicas para o uso das reportagens em sala de aula ganharam um espaço maior. Elas foram elaboradas pela professora e especialista em planejamento educacional, Josiane Clímaco. Outra novidade é que a professora Josiane  incluiu nas dicas a  indicação da turma educacional que pode ter um melhor aproveitamento com a aplicação das sugestões.

Amanhã estarão aqui mais novidades sobre esta cobertura especial e multimídia do Grupo A TARDE em comemoração ao Dia da Consciência Negra que terá Salvador como a sede nacional da festa.

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Qual a condição da pessoa negra na sociedade contemporânea? Esta é a reflexão proposta pelo Novembro Negro, projeto coordenado pela Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi) em parceria com o Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), em alusão ao 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra.

Desde o início do mês, uma ampla programação vem sendo desenvolvida, na capital e no interior do estado, com o objetivo de provocar a mobilização e o debate sobre o racismo, as relações sociais discriminatórias e as conquistas da população negra baiana e brasileira.

Este ano, a ação ganha caráter internacional, com a inclusão do Seminário Experiências Iberoamericanas de Promoção da Igualdade Étnico-Racial que, entre domingo (15) e esta terça-feira (17), reuniu representantes de 22 países no Hotel Vila Galé, em Ondina. A celebração do 20 de Novembro, em ato público na Praça Castro Alves, com a presença do presidente Lula, confere o caráter nacional do projeto. Na Bahia, a população é envolvida por várias ações promovidas pelos movimentos negros, órgãos do Governo do Estado e Prefeituras de todos os territórios de identidade.

São diversas exposições, mostras de filmes, conferências, oficinas, marchas, seminários, realizados em Salvador e em municípios como Alagoinhas, Lauro de Freitas, Camaçari, Conceição da Feira, Irecê, Porto Seguro, Seabra, Souto Soares, Ituberá, Itacaré e Juazeiro, sempre com abordagens étnico-raciais.

Ao público em geral, a chamada à reflexão sobre o contexto do racismo no Brasil chega por uma forte campanha publicitária, lançada pela Sepromi em veículos de comunicação como outdoors, TV, rádio, jornal, revistas, ônibus e mobiliários urbanos. “A nossa ideia é consolidar um ambiente favorável para a implementação de políticas de promoção da igualdade racial no estado”, afirma a secretária de Promoção da Igualdade, Luiza Bairros, que destaca o Decreto Estadual de Políticas para as Comunidades Remanescentes de Quilombos entre as ações de governo a serem lançadas no bojo do Novembro Negro.

O documento, que define as diretrizes das políticas públicas baianas para quilombos, será assinado pelo governador Jaques Wagner, em ato com participação do presidente Luís Inácio Lula da Silva, no 20 de Novembro, na praça Castro Alves.

A praça mais popular de Salvador será palco de outros atos, como a assinatura do Estatuto Nacional de Promoção da Igualdade Racial, pelo presidente Lula, e o anúncio do governador de comunidades que serão beneficiadas com a regularização de suas terras.

Desta forma, a praça Castro Alves será o espaço da celebração nacional do 20 de Novembro, concentrando todas as manifestações tradicionais da data, a exemplo das caminhadas que saem do Campo Grande e da Liberdade.

20 de Novembro

A comemoração do 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra surgiu na segunda metade dos anos 70 do século passado, no contexto das lutas dos movimentos sociais contra o racismo. O dia homenageia Zumbi, símbolo da resistência negra no Brasil, morto em uma emboscada, no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas. Desde 1995, Zumbi faz parte do panteão de Heróis da Pátria.

O dia se consolidou como um momento propício a reflexões sobre a situação da população negra no Brasil, à medida que as celebrações foram ganhando maiores proporções e angariando mais apoios. Hoje, em todas as regiões do país, são realizadas atividades relacionadas à temática e algumas capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, instituíram feriado municipal nesta data.

Além de ser parte do calendário de atividades do Movimento Negro, o 20 de Novembro foi incorporado por algumas instituições oficiais, como a Fundação Cultural Palmares (FCP), vinculada ao Ministério da Cultura, e a Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), ligada à Presidência da República.

O 20 de Novembro tem muitos significados construídos no decorrer da sua consolidação, entre eles, faz referência à imortalidade de Zumbi, evidencia as denúncias e reivindicações da população negra e oportuniza balanço de conquistas e estabelecimento de agendas para o futuro.

As homenagens a Zumbi alimentam as lutas de mulheres e homens negros pelo fim do racismo, mobilizando todos os setores organizados contra as desigualdades raciais, entre os quais as religiões de matriz africana, quilombos, movimentos de mulheres negras, associações de pesquisadores negros, quilombos educacionais, articulações por ações afirmativas, movimentos político-culturais jovens, organizações de juventude por acesso a justiça e a segurança pública.

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Besouro (Ailton Carmo) foi o maior capoeirista de todos os tempos. Um menino que – ao se identificar com o inseto que ao voar desafia as leis da física – desafia ele mesmo as leis do preconceito e da opressão. Passado no Recôncavo dos anos 20, Besouro é um filme de aventura, paixão, misticismo e coragem. Uma história imortalizada por gerações, que chega aos cinemas com ação e poesia no cenário deslumbrante do Recôncavo Baiano.
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O Seminário pretende oferecer um fórum para os países ibero-americanos tratarem de temas como: intercâmbio de informações sobre o processo de implementação de políticas públicas de promoção da igualdade étnico-racial com perspectiva de gênero; intercâmbio de idéias sobre como avançar os temas da Agenda de Durban nos planos nacionais e regionais; como integrar nas políticas e legislações nacionais as disposições contidas no Documento final da Conferência de Revisão e na Declaração e o Plano de Ação de Durban; compartilhamento de experiências nacionais sobre o combate ao racismo e à discriminação; e identificação de boas práticas.

Objetivo Geral:

 

Conhecer, debater e disseminar as ações governamentais destinadas à promoção da igualdade étnico-racial com perspectiva de gênero nos diferentes países da comunidade ibero-americana.

 

Objetivos Específicos:

 

  • sistematizar os resultados alcançados pelas diferentes experiências;
  • aperfeiçoar o arcabouço de políticas de promoção da igualdade racial;
  • ampliar a compreensão da incorporação das dimensões de gênero na execução das políticas públicas;
  • propor novas iniciativas de promoção da igualdade étnico-racial;
  • proporcionar o intercâmbio de experiências no âmbito da promoção da igualdade étnico-racial.

 

Participantes

 

Cerca de 100 participantes, entre especialistas e representantes: da ONU, de organismos regionais, de instituições nacionais de Direitos Humanos, de universidade, da sociedade civil e representantes dos Governos de países ibero-americanos.

 

 

Local : Salvador, 15, 16 e 17 de novembro de 2009 Hotel Vila Galé

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Edital Selo da diversidade étnico racial

A Semur irá apresentar a proposta desta política pública para o mundo empresarial, visando agregar mais empresas ao programa. A proposta é que até o final deste ano mais de 100 empresas adiram ao programa do Selo, através do Edital – 2009.

 

Várias pesquisas no país demonstram que homens e principalmente as mulheres negras encontram-se na base da pirâmide social brasileira. Em Salvador, cidade com maior contingente de afrodescendentes do país, esta situação é uma característica muito forte.

 

Este programa representa um importante avanço da Prefeitura de Salvador e tem como principal objetivo incentivar a diversidade racial em um dos campos de maior exclusão da população negra, o mercado de trabalho. As inscrições acontecem entre os dias 23 de outubro e 20 de novembro.

 

Objetivando transformar a realidade dos negros na sociedade, a Semur retomou o programa do Selo da Diversidade. Após a revisão do Plano de Trabalho elaborado pelas empresas e a constatação dos avanços alcançados por cada uma delas, os parceiros foram convocados a participar desta nova etapa para aprovação do Edital 2009.

 

Após algumas reuniões, palestras e debates com os parceiros, as empresas e o Comitê Gestor, bons ventos sopraram e neste curto espaço de tempo está sendo lançado o Edital de abertura do Selo da Diversidade 2009.

 

Os primeiros encontros foram provocados pela Semur para ativar a política pública do Selo com o Instituto Íris, ABRH-BA e Hélio Santos. Neste encontro foram pautadas novas metas e a reafirmação do compromisso em manter ativa esta política pública que fomenta a responsabilidade social das empresas, auxiliando na inclusão social dos afrodescendentes. Os encontros foram organizados com intuito de sensibilizar as empresas, organizações do terceiro setor e a sociedade civil que o Selo é uma política pública de valorização da diversidade étnico-racial e que pode ser uma porta de entrada para melhorar a imagem social das empresas.

 

Este projeto representa um diferencial no mercado de trabalho e é uma forma de alterar os dados atuais, sobre a ausência de trabalhadores afrodescendentes em posições estratégicas das empresas na cidade com maior população negra do país.

 

Histórico – O Selo da Diversidade Étnico-Racial, lançado em 2007, é uma parceria entre a Prefeitura de Salvador, através da Semur, a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-BA) e o Instituto de Responsabilidade e Investimento Social (Íris). O programa é uma peça com potencial em fomentar as empresas com a questão da responsabilidade social, além de ser uma política de valorização da diversidade étnico-racial para as empresas, organizações do terceiro setor e da sociedade civil.

 

No primeiro momento, 30 instituições aderiram ao selo e assumiram o compromisso de desenvolver ações de combate ao racismo no ambiente de trabalho. Além de elaborar o censo étnico-racial, as empresas criaram propostas de alteração da realidade de sub-representação de afrodescendentes em seus diversos níveis hierárquicos. Estas propostas foram analisadas por um Comitê Gestor, composto de organizações representativas do segmento governamental, empresarial e da sociedade civil. E, após a revisão de todos os trabalhos apresentados, foram feitas as alterações necessárias para melhorar o programa do Selo da Diversidade e está sendo lançado o Edital 2009.

 

TEMA: “Um Diálogo sobre a Responsabilidade Social e Empresarial e o Selo da Diversidade”

 

13h – Credenciamento

 

13:30h – Abertura

 

Palestras

 

14h – “Responsabilidade Social Empresarial e Competitiva”

 

Palestrante: Mario Nelson Carvalho – Vice-presidente da ANCEABRA

 

14:30h – “A importância da Diversidade nas Organizações”

 

Palestrante: Rosema Maluf – ACB – Associação Comercial da Bahia

 

15h – Apresentação do Selo da Diversidade Étnico-Racial da Cidade do Salvador

 

Palestrante: Ailton Ferreira – Secretário Municipal da Reparação

 

16h – “Case de Sucesso”

 

Palestrante: Dalila Caldas – Representante do Shopping Center Lapa

 

17h – Encerramento

 

Coquetel

 

Mais informações: (71) 4009-2629 / (71) 4009-2611

 

Adriana Ferreira

Jornalista

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O Prof. Dr. Milton Santos (Milton de Almeida Santos ou Milton Almeida dos Santos), nasceu em Brotas de Macaúbas, no interior da Bahia, no dia 03 de Maio de 1926. Geógrafo e livre pensador brasileiro, homem amoroso, afável, fino, discreto e combativo, dizia que a maior coragem, nos dias atuais, é pensar, coragem que sempre teve. Doutor honoris causa em vários países, ganhador do prêmio Vautrin Lud, em 1994 ( o prêmio Nobel da geografia), professor em diversos países (em função do exílio político causado pela ditadura de 1964), autor de cerca de 40 livros e membro da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, entre outros. O Prof. Milton Santos formou-se em Direito no ano de 1948, pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), foi professor em Ilhéus e Salvador, autor de livros, que surpreenderam os geógrafos brasileiros e de todo o mundo, pela originalidade e audácia: “O Povoamento da Bahia” (48), “O Futuro da Geografia” (53), “Zona do Cacau” (55) entre muitos outros. Em 1958, já voltava da Universidade de Estrasburgo, da França, com o doutorado em Geografia, trabalhou no jornal “A Tarde” e na CPE (Comissão de Planejamento Econômico-BA), precursora da Sudene, foi preso em 1964 e exilado. Passou o período entre 1964 a 1977 ensinando na França, Estados Unidos, Canadá, Peru, Venezuela, Tânzania; escrevendo e lutando por suas idéias. Foi o único brasileiro e receber um “prêmio Nobel”, o Vautrin Lud, que é como um Nobel de Geografia. Outras de suas magistrais obras são: “Por Uma Outra Globalização” e “Território e Sociedade no Século XXI” (editora Record) . Milton Santos, este grande brasileiro, morreu em São Paulo-SP, no dia 24 de Junho de 2001, aos 75 anos, vítima de câncer.

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A resistência africana à escravidão se manifestou sob as mais variadas formas. A revolta, apesar de freqüente, era somente uma delas. Este foi o mote da aula do curso Conversando com sua História, promovido pelo Centro de Memória da Fundação Pedro Calmon do dia 16 de junho, com o historiador e escritor João José Reis, no auditório da Biblioteca Pública do Estado (Barris). “Estamos falando de uma Bahia que testemunhou mais de 30 revoltas ou conspirações escravas”, contextualizou o palestrante. Durante a apresentação, João José falou sobre a vida de um africano liberto que circulou pela Bahia do século XIX, personagem principal do seu livro Domingos Sodré, um sacerdote africano e que era um exemplo de resistência escrava que pertencia a um estilo diferente das revoltas. Domingos Sodré era “uma figura contraditória, curiosa e carismática. Ele era um adivinho e fazia, segundo os termos da época, feitiçaria”. A definição do historiador serve para destacar uma das facetas de Sodré que costumava fazer serviços para escravos em troca de objetos retirados das casas dos senhores. “Ele era um sacerdote africano que tinha escravos. Além disto, fazia trabalhos para que os próprios escravos amansassem seus senhores”, ressaltou. O historiador estima que Sodré tenha chegado ao Brasil no início do século XIX, servido pelo menos 30 anos em um engenho e que tenha sido alforriado em 1836. No testamento que ele próprio escreveu em 1882, Sodré aparece como proprietário de duas casas e escravos. Mesmo tornando-se senhor de escravos, Sodré era também chefe de uma junta de alforria, emprestando dinheiro com altos juros para que os escravos comprassem a alforria. “A maioria dos escravos libertos iam viver na miséria. Alguns, entretanto, conseguiam ser senhores de escravo. Domingos Sodré conseguiu decifrar muito bem os signos da nossa cultura. Soube interpretar a psicologia senhorial que envolvia a ideologia do paternalismo”, finalizou. Apesar de permitir que escravos libertos chegassem a possuir outros escravos, a sociedade não lhes dava a cidadania. “Negro nascido do outro lado do Atlântico não podia almejar o poder político”, afirmou João José Reis. Doutor em História pela University of Minnesota (1982), o professor tem um vasto currículo e experiência na área de História do Brasil Império, pesquisando temas relativos à história social e cultural da escravidão, resistência escrava e movimentos sociais. João José Reis recebeu ainda a Comenda do Mérito Científico do Ministério da Ciência e Tecnologia e é Membro Honorário Estrangeiro Vitalício da American Historical Association. Seu livro A morte é uma festa recebeu o Prêmio Jabuti de Melhor Obra, categoria Ensaio, em 1992, e o Prêmio Haring da American Historical Association, em 1997, entre outros. CURSO – Com aulas gratuitas ministradas por importantes historiadores e pesquisadores, o curso Conversando com sua História, promovido desde 2002, pelo Centro de Memória, unidade da Fundação Pedro Calmon/Secult, tem como objetivo promover a História da Bahia e se estende até o mês de outubro, sempre às terças-feiras. Os participantes que tiverem 75% de freqüência receberão certificado. Com a aula de João José Reis, o curso dá um intervalo e retorna no mês de agosto. Entre os temas que serão debatidos no segundo semestre estão: o trabalho visual de Pierre Verger, a trajetória do artista negro Mário Gusmão, o pensamento de Nina Rodrigues, a política de J.J. Seabra e Rui Barbosa, entre outros. Sepre com aulas gratuitas ministradas por especialistas.

Mais informações Centro de Memória: 31176030 /6050 ASCOM Fundação Pedro Calmon: (71) 3116-6918 / 6676

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A II  Conepir realizada entre os dias 24 e 26 de maio de 2009, no hotel Stella Maris em Salvador, reuniu  representantes do movimento negro de 133 municípios baianos e contou com a presença da Secretária Estadual da  Promoção da Igualdade Racial   a  socióloga Luiza Bairros, o Ministro da Secretaria da Igualdade Edson Santos e do Governador  do Estado  da Bahia Jaques Wagner.

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Durante  os 3 dias de evento,  foram  avaliados os  desafios, as conquistas  e as perspectivas para eliminar a desigualdade e  a exclusão sofrida por grande parte da população negra no Estado. 

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Foram formados grupos de trabalhos, os GT’s  para dicutir o Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Educação, Saúde, Segurança Pública e Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Quilombos, Religiões de Matriz Africana e Programa Educativo de Combate ao Racismo e o GT da Juventude.

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Ao final do encontro foram selecionados os delegados que representarão o estado da Bahia na Conferência  Nacional em Brasília.

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Lançamento de livro escrito pela yalorixá será amanhã. Foto: Rejane Carneiro

 Foto: Rejane Carneiro

Será lançado sábado dia 9 de maio de 2009 ,o livro a Resistência da Fé de Mãe Valnizia de Ayrá. O livro é uma  autobiografia  e narra  fatos de sua vida  . 

Será uma ótima oportunidade para que todos conheçam  a atuação da lider espiritual do Terreiro do Cobre, que vai completar  50 anos  no próximo domingo.

No domingo, o   jornal A Tarde, trará uma reportagem sobre  Mãe Valnizia, que iniciou sua vida espiritual aos 16 anos no Terreiro da Casa Branca.

Laçamento do livro.

Quando : dia 9 de maio de 2009 às 17h00

Local : Solar do Ferrão Pelourinho – Rua Gregório de Mattos ,45

 

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