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Posts Tagged ‘UFBA’

ScreenHunter_02 Apr. 03 06.42

A capital baiana recebe nesta segunda-feira, a sétima edição da Semana da África. O evento foi realizado após uma parceria entre estudantes africanos e estudantes afro-brasileiros. Criado com o intuito de proporcionar trocas científicas entre estudantes, professores e intelectuais africanos e brasileiros.

A Semana de África, abordará os temas relacionados às produções audiovisuais africanas, incluindo cinema, teatro, literatura, fotografia, televisão, internet e outras. Abordará também sobre a África no ensino da história, das culturas africanas e afro-brasileiras nas escolas e universidades brasileiras.

O evento encerrará no dia 25 de maio. As atividades serão distribuídas por quatro locais:  Centro Cultural da Câmara de Vereadores; Centro de Estudos Afro-Orientais da Ufba (Ceao), localizado no Largo 2 de Julho; Faculdade de Economia da Ufba, na Piedade; e campus da Uneb, no Cabula.

Está programado a realização de palestras, oficinas pedagógicas, Conferências, mesas redondas, shows, exibição de filmes e espetáculos teatrais. Maiores informações sobre a programação confira no blog www.semanadaafrica.blogspot.com.br.

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Diálogos Cotistas é um documentário produzido por estudantes que ingressaram pelo sistema de cotas em diversos cursos da Universidade Federal da Bahia. Produzido durante o projeto Qualificando a Permanência de Estudantes Cotistas na UFBA em 2007, este documentário apresenta o projeto e as atividades de extensão em Quilombos Urbanos de Salvador, revela as representações, as lutas e situações vividas pelos estudantes cotistas da UFBA. É um convite à discussão e avaliação das políticas reparatórias para a população negra na educação. O projeto teve apoio do Instituto Mídia Étnica, da Produtora Back Light e financiamento da Fundação Cultural Palmares. Cópias do vídeo podem ser solicitadas pelo ceafro.ufba@gmail.com

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Para quem curte fotografia e também se interessa por candomblé, uma boa opção é a  exposição intitulada  “Depois da Festa- Decoração ritual do Terreiro da Casa Branca”.

A mostra traz fotografias da decoração litúrgica da Casa Branca feitas por Regina Martinelli Serra. É uma oportunidade de conferir a variação de cores e formatos que tomam o barracão e outros espaços dos terreiros durante as festas. 

Regina Martinelli Serra é membro da comunidade da Casa Branca. Em 2001 ela pediu licença à ialorixá do terreiro, Mãe Tatá, para fazer as fotografias.

“Na Casa Branca não se pode fazer fotografias durante os rituais. Às vezes tinha que esperar um pouco mais, pois havia os erês e na sua presença também não podia registrar nada. Durante dois anos fui fazendo as fotos. Fiz também retratos que pretendo um dia incorporar a esta exposição”, conta Regina.

De acordo com ela, a exposição é também uma forma de mostrar a beleza do trabalho feito pela comunidade da casa, na maioria das vezes com papel, flores e pano. “Tudo muito simples e extremamente belo.  A criatividade do povo de santo conseguia tirar daqueles  elementos um esplendor que até hoje me comove”, completa.

A mostra prossegue até o dia 5 de março. O período de visitas é de segunda a sexta das 9 às 18 horas, no Museu de Arqueologia e Etnologia da Ufba e no Museu Afro-Brasileiro, ambos localizados no prédio da antiga Faculdade de Medicina,  no Terreiro de Jesus,  Pelourinho.

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O Prof. Dr. Milton Santos (Milton de Almeida Santos ou Milton Almeida dos Santos), nasceu em Brotas de Macaúbas, no interior da Bahia, no dia 03 de Maio de 1926. Geógrafo e livre pensador brasileiro, homem amoroso, afável, fino, discreto e combativo, dizia que a maior coragem, nos dias atuais, é pensar, coragem que sempre teve. Doutor honoris causa em vários países, ganhador do prêmio Vautrin Lud, em 1994 ( o prêmio Nobel da geografia), professor em diversos países (em função do exílio político causado pela ditadura de 1964), autor de cerca de 40 livros e membro da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, entre outros. O Prof. Milton Santos formou-se em Direito no ano de 1948, pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), foi professor em Ilhéus e Salvador, autor de livros, que surpreenderam os geógrafos brasileiros e de todo o mundo, pela originalidade e audácia: “O Povoamento da Bahia” (48), “O Futuro da Geografia” (53), “Zona do Cacau” (55) entre muitos outros. Em 1958, já voltava da Universidade de Estrasburgo, da França, com o doutorado em Geografia, trabalhou no jornal “A Tarde” e na CPE (Comissão de Planejamento Econômico-BA), precursora da Sudene, foi preso em 1964 e exilado. Passou o período entre 1964 a 1977 ensinando na França, Estados Unidos, Canadá, Peru, Venezuela, Tânzania; escrevendo e lutando por suas idéias. Foi o único brasileiro e receber um “prêmio Nobel”, o Vautrin Lud, que é como um Nobel de Geografia. Outras de suas magistrais obras são: “Por Uma Outra Globalização” e “Território e Sociedade no Século XXI” (editora Record) . Milton Santos, este grande brasileiro, morreu em São Paulo-SP, no dia 24 de Junho de 2001, aos 75 anos, vítima de câncer.

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V Colóquio Internacional Trabalho Forçado Africano
Brasil, 120 anos da abolição

Em 2008, a abolição da escravatura no Brasil completa 120 anos. Como se sabe, o Brasil foi o último país nas Américas a extinguir a escravidão, evidenciando a importância desta instituição nas ex-colônias portuguesas. Com o objetivo de fomentar e consolidar as redes de investigação neste campo, garantindo formas de difusão do conhecimento já produzido a esse respeito, a Secretaria de Cultura, através da Fundação Pedro Calmon, em parceria com o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP), com o Programa de Pós-Graduação em História da UFBA, o Programa de Pós-Graduação em História da UEFS e a Pró Reitoria de Extensão da UNEB realizarão no período de 3 a 5 de novembro de 2008, a primeira edição no país do Colóquio Trabalho Forçado Africano.

O Colóquio Trabalho Forçado Africano que o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP) vem organizando desde 2004, visa a promoção do diálogo entre pesquisadores e a divulgação para o público em geral das modalidades do trabalho forçado africano, desde o século XVI até a atualidade.

Com um foco comparativo, o Colóquio pretende evidenciar como e porque o trabalho forçado africano – sob qualquer uma das muitas modalidades que revestiu – foi estruturante da maioria das sociedades da América e da África. Por isso, considera-se que as pesquisas concernentes a todas as áreas geográficas nas quais esta relação social se desenvolveu, da América do Norte ao Transvaal são pertinentes a este Colóquio.

O tráfico de escravos em larga escala marcou profundamente a história do continente africano e das ex-colônias portuguesas. Por conta desse tráfico, grandes contigentes populacionais foram lançados numa aventura involuntária para a Europa, o Caribe e as Américas. O tráfico, a escravização de africanos e o trabalho forçado no pós-emancipação constituíram fases de um processo com muitas continuidades.

Considerando que em quase toda a África ocidental e central o tráfico atlântico durou até a década de 1860, que sociedades escravagistas se desenvolveram no interior das áreas afetadas pelo tráfico e que pouco tempo depois se instalaram nessas regiões os novos poderes coloniais, pode-se falar de um trabalho forçado africano ininterrupto. É sabido que durante o século XX, as administrações européias adotaram nos seus territórios africanos uma extraordinária tolerância com a manutenção do trabalho compelido.

É razoável prever que um número elevado de investigadores brasileiros sobre o tráfico atlântico e as formas de trabalho forçado durante e depois da escravidão possam partilhar os resultados das suas pesquisas com colegas europeus e africanos no V Colóquio Internacional Trabalho Forçado Africano. É também possível antecipar que, da perspectiva comparada, deverão igualmente esperar-se novas pistas de pesquisa, a explorar as temáticas do colóquio.

A realização do V Colóquio Internacional Trabalho Forçado Africano – Brasil, 120 anos de abolição também possibilitará que se reúna, pela primeira vez, a rede EURESCL, acrónimo de um projecto euro-afro-americano para o estudo do trabalho forçado africano, que engloba o CNRS francês bem como as universidade de Hull, Porto (CEAUP), Dakar e Toronto. Assim como nos anos anteriores, o Colóquio ainda resultará numa publicação com textos nessa área do conhecimento.

 Fonte : funceb

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A participação do sociólogo Severino Elias Ngoenha no  curso  promovido pelo –CEAO– Centro de Estudos  Afro Orientais da UFBA, foi de extrema importância, para todos aqueles que desejam  estudar as características da África negra contemporânea.

O que nós, brasileiros sabemos sobre estes países no momento atual? Como vivem o que pensam  estes povos que  orgulhosamente nos vagloriamos de sermos irmãos ? Não conhecemos nem aqueles que falam o português, imaginem aqueles cuja colonização foi feita por franceses e ingleses!

 Como pensamos  reunir sob uma mesma regra gramatical culturas vivas que desconhecemos? Mais uma vez ocorrerá a imposição dos mais fortes sobre os  desvalido economicamente e tecnologicamente falando?

As raízes culturais  que preservamos,  são imagens  estáticas, não acompanhamos o doloroso  processo de luta que a maioria dos paises africanos tiveram que enfrentar,  para conseguirem a independência e muitos ainda estão iniciando este  frágil e delicado caminho. Nada conhecemos salvo raras excessões.

 Em  uma  breve  viagem realizada a dois paises africanos no ano de 2000, durante as “comemorações” dos nossos  500 anos de descobrimento, tive a certeza de  que precisaríamos descobrir as  Áfricas e sua evolução. 

As imagens que tinha em minha mente, foram se desfazendo como os castelos de areia  que  construímos quando crianças. Pois, o que vi, foi um povo  lutando para resgatar sua identidade através da organização e sistematização de seu  patrimônio documental, da presevação, do restauro e da reconstrução de  seu patrimônio arquitetônico  além da construção de novas formas  e linguagens  contemporâneas.

Temos que nos esforçar e cobrar  para que os tratados diplomáticos entre o  Brasil e os países africanos, não sejam meramente comerciais, precisamos  restabelecer laços históricos sim , mas contruir uma história atual  e sair do plano imaginário.

A seguir, deixo uma matéria publicada hoje no jornal A Tarde, periódico que circula na capital baiana.


A Tarde Aqui no Brasil nós costumamos ter idéias estereotipadas sobre a África. Qual é então o Moçambique real? 



Severino Ngoenha – Moçambique hoje, segundo as grandes definições do FMI e do Banco Mundial é um país que democraticamente tem se saído melhor diante de anos de dificuldades, de conflitos, de guerras. Não falamos nem tanto de guerra civil, mas de um conflito ideológico que se desenrolava entre dois blocos. 


A Tarde | Como Moçambique saiu deste período difícil?



SV Hoje existe paz em Moçambique, existe uma democracia que funciona, existe uma economia que foi se liberalizando com todos os problemas do liberalismo que criam desproporções entre uma pequena massa rica e uma maioria pobre. Digamos assim que Moçambique é um país que avança com muitas dificuldades. É um país extremamente pobre com dificuldades decorrentes da sua estrutura econômica, mas é um país que tenta avançar. A democracia está lá e há informação livre.



A Tarde | Aqui no Brasil existem os problemas ligados às desigualdades que têm também um fundo racial, embora a discussão sobre racismo ainda gere muita polêmica. Qual é a situação atual de Moçambique em relação a esta questão ?

A Tarde | Como Moçambique saiu deste período difícil?



SV Hoje existe paz em Moçambique, existe uma democracia que funciona, existe uma economia que foi se liberalizando com todos os problemas do liberalismo que criam desproporções entre uma pequena massa rica e uma maioria pobre. Digamos assim que Moçambique é um país que avança com muitas dificuldades. É um país extremamente pobre com dificuldades decorrentes da sua estrutura econômica, mas é um país que tenta avançar. A democracia está lá e há informação livre.



A Tarde | Aqui no Brasil existem os problemas ligados às desigualdades que têm também um fundo racial, embora a discussão sobre racismo ainda gere muita polêmica. Qual é a situação atual de Moçambique em relação a esta questão ?



SNO Brasil tem uma percentagem de negros que quase chega à metade da sua população. Lá nós temos 99% de população negra. Temos alguns não negros que são brancos, mestiços, outros de origem indiana. O problema do racismo também está posto nos nossos países porque, infelizmente, o colonialismo português dividiu as comunidades para poder reinar sobre elas. Mas não há as mesmas proporções do Brasil porque os números são diferentes. Mas o que me preocupa é o discurso do racismo que está de volta depois de ter desaparecido durante muitos anos. É um racismo que está influenciado pelas práticas da África do Sul, mas sobretudo o discurso de etnicidade, de pertenças étnicas que é perigoso, porque vimos o que ele provocou no Biafra nos anos 60, em Ruanda. Penso que em Moçambique não se vai chegar a rupturas em termos de conflito e de guerra mas é preciso não ter petróleo no fogo para que amanhã a gente não tenha que se arrepender de conflitos e guerras.



Quando o Sr. fala em etnicidade se refere a quais grupos?



SNMoçambique é um país com muitas etnias que falam línguas e têm culturas completamente diferentes. A etnicidade seria a luta por hegemonia de determinados grupos étnicos. As etnias não são um problema, porque uma mãe não ensina o filho a ser inimigo de alguém porque é de outra etnia. O problema são os políticos que muitas vezes para poder encontrar espaço manipulam as pertenças étnicas e isso acaba criando os conflitos que ocorreram em muitos países africanos e mesmo na Europa.



Qual é a idéia que os moçambicanos têm da Bahia?

Aqui nós temos muito presente o discurso de proximidade com a África negra.

SN Eu penso que os intelectuais de lá têm uma idéia da Bahia, mas o Brasil que 99% dos moçambicanos conhecem é o vinculado pela mídia dominante, principalmente o que é mostrado pelas telenovelas. Não há um moçambicano que não saiba cantar as canções de Roberto Carlos como também não há nenhum moçambicano que não tenha visto a novela “A Escrava Isaura”. Daí que as relações raciais no Brasil são vistas de forma muito caricata. O negro está na cozinha a trabalhar, a limpar o chão e do outro lado está o mundo da burguesia branca. Infelizmente, o consumo cultural que temos do Brasil não vende a Bahia e suas preocupações culturais ou a luta contra a segregação e em busca de uma maior integração social.



O que o Sr. acha do acordo lingüístico firmado entre o Brasil e os outros países de língua portuguesa como Moçambique? 

 

SN Nós em Moçambique temos um apreço particular sobretudo pelo falar brasileiro. Somos favoráveis de fato à abertura do acordo que permita uma colaboração mais técnica. Nós estamos interessados também no fato de que o custo do livro do Brasil é muito mais barato que o custo do livro de Portugal. Assim nós poderemos ter mais cooperação na troca de informações, de material didático escolar. Isto é positivo. Agora o grande perigo deste tipo de medida, quando há países fracos e países fortes, é que os acordos se façam entre Portugal e Brasil e os países africanos tenham simplesmente que aderir aos acordos feitos pela parte de cima. O grande risco disso é vermos um imperialismo de retorno que é fundamentalmente português, mas que o Brasil de uma maneira indireta pode participar por ser o país luso falante mais importante em termos de número e mesmo quando falamos em termos de produção literária.



O governo brasileiro, principalmente nos últimos anos tem se esforçado para se aproximar mais da África negra. Em relação a Moçambique, como tem se dado a aproximação? 



SN Eu sei pouco sobre isso, pois neste momento vivo mais na Suíça do que em Maputo. Sei que existe um Centro Cultural Brasileiro em Maputo que tem feito um enorme trabalho para aproximar os dois países. Há investimento para a cooperação econômica. Agora há um grande perigo nisso tudo que é o de em vez de ser uma cooperação que beneficie o crescimento de um país sirva para sufocá-lo. Em Moçambique o frango brasileiro acaba matando a produção do frango local. Enquanto o frango moçambicano é fresco, o frango brasileiro é congelado. Neste sentido existe uma cooperação que não permite o crescimento de economia local. Os acordos entre Estados são ótimos mas é preciso ter uma vigilância real destes Estados para que eles não produzam novas formas de poder coloniais.



O Sr. veio falar sobre as cidadanias africanas.O que destacaria em relação a este tema?



SNO que eu quero dizer é que a história das cidadanias africanas é diferente. Nós, os africanos de uma maneira geral, lutamos para sermos cidadãoscontra a escravatura, que só acabou no fim do século XIX. Depois nós lutamos para dizer que já não éramos escravos, mas completamente cidadãos. Temos que ter todos os benefícios que a cidadania nos dá. Essa luta continuou nos EUA com Martin Luther King, Malcom X, continua com Angela Davis e hoje é a luta também no Brasil. Por isso as ações afirmativas. A guerra para sermos cidadãos completos continua ainda hoje. Nós africanos lutamos para sermos independentes, para termos cidadania africana a partir dos anos 40 e hoje somos todos independentes. É um fato. Mas sermos independente não se esgota em ter bandeira e passaporte. É preciso termos condições sociais e econômicas para sermos responsáveis por nossas próprias vidas. Essa é a batalha comum em todos os países africanos mas de certa maneira é também a batalha comum entre os africanos e os afrodescendentes que se encontram em situação de marginalização em relação aos espaços cidadãos que nos pertencem.



O Sr. tem formação em teologia. Qual é a situação religiosa de Moçambique?



SNAs igrejas depois de uma situação difícil, numa época marxista, têm um espaço de participação muito grande. Elas mobilizam-se e não é só a Igreja Católica, mas as igrejas protestantes. O Islã participa de um pacto social sobretudo no aspecto de moralização da sociedade. Por ter acontecido muitas rupturas ligadas ao fim do colonialismo, do marxismo, conhecemos hoje uma dimensão moral extremamente difícil. Temos uma pequena incidência de um capitalismo que faz com que o pouco dinheiro que nós temos seja concentrado nas mãos de um pequeno número de pessoas. E,quando há uma desigualdade muito grande, como acontece na Bahia, há também violência. A violência começa com pequenos roubos e acabam em violências bem mais manifestas. Então as igrejas têm desempenhado um papel importante na remoralização da sociedade.



E os cultos ancestrais são muito fortes?



SNNa região sul do Moçambique, o cristianismo praticado foi de natureza quase a tirar tudo aquilo que eram os cultos locais, mas eles não desapareceram completamente. O sincretismo que existe aqui na Bahia entre o catolicismo e o candomblé para nós se manifesta de uma maneira diferente. Quem é cristão no domingo durante a semana pratica outras formas de cultos ancestrais, mas dificilmente as duas ao mesmo tempo. São pessoas que se dividem em dois espaços, mas não conseguem aglutinar os dois movimentos ao mesmo tempo.

 

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