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Os Negros no Pará

Os Negros no Pará
Prof. Leonardo Castro
Acesse o site para se aprofundar no tema
http://parahistorico.blogspot.com.br/2009/02/os-negros-no-para.html

No Pará, a defesa dos indígenas pelos missionários, defendendo a liberdade dos nativos, criou as condições para a importação de escravos africanos para o Estado do Pará.

Além disto, como a região amazônica a ser explorada era imensa, seja para a agricultura ou pela coleta de produtos de origem florestal necessitava-se de um maior número de força de trabalho para a região. Desta forma a mão-de-obra na região amazônica se apresentava como uma problemática para os colonos. Em Portugal já se utilizava a mão-de-obra escrava africana há séculos: a dos negros ou a de árabes do norte da África. Desde o início da colonização do Grão-Pará houve a necessidade de resolver problemas de mão-de-obra e Portugal buscou o problema com a escravidão negra africana. Na Amazônia, o número de escravos negros não chegou a ser tão numerosos quanto em outras regiões do Brasil. Isto devia-se ao fato de que a atividade básica da região – o extrativismo florestal – exigia o conhecimento da floresta amazônica e os negros não a conheciam.

Entretanto, a sociedade colonial existente na Amazônia portuguesa, ao longo dos séculos XVII ao XIX, não se limitava a atividades coletoras e comerciais das “drogas do sertão” e do uso da mão-de-obra indígena, desta forma a mão-de-obra africana desempenhou diversas atividades na região do Grão-Pará e Maranhão. Mas foi somente com a criação da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão (1755-1778), visando o estabelecimento da política pombalina de fomentar as atividades comerciais na Amazônia, que as cifras dos cativos traficados entre a África e a Amazônia portuguesa aumentam significativamente. Entretanto, isso não irá dar conta totalmente da carência por trabalhadores escravos na região.

As nações africanas que abasteceram o tráfico na região entre o século XVIII e nas primeiras décadas do XIX foram os bantos, o grupo Sudanês e nações do grupo Guineu-Sudanês, além de outras indicações étnicas consideradas duvidosas.

A maioria da população de escravos negros presentes eram originados diretamente da África, pois o número de escravos nascidos na região ainda era pequena. Neste contexto, houve a presença dos cativos africanos desempenhando várias atividades em diversas regiões do território amazônico e do Grão-Pará como a presença africana no Baixo Tocantins na coleta das drogas do sertão; no Marajó com o trabalho na criação de gado; no Baixo Amazonas, onde a coleta do cacau representava a principal atividade econômica no século XIX; na Ilha das Onças no trabalho de artesanato de cerâmica; além da presença de escravos no próprio espaço urbano da capital paraense. De fato, o trabalho escravo africano na região amazônica possuiu grande importância para a economia regional.

Os negros, aqui escravizados, foram utilizados para trabalhar na lavoura de cana-de-açúcar, em engenhos como o Engenho do Murucutu em Belém e o Engenho do Cafezal em Barcarena.

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Reportagem publicada na edição de 20/11/2008 do  Correio  da Bahia

 

Leonardo Nascimento, 10 anos, não hesita em responder sobre o que gosta na cultura africana. ‘Adoro a dança porque se assemelha com a brasileira’. Ele também sabe exatamente em qual liderança negra se espelha. ‘Queria ser o Barack Obama’. Já Ana Rita de Kássia, 12 anos, prefere as roupas e comidas da África. Igor Rego, também de 12 anos, não esconde sua predileção pela capoeira.

Welington Francisco, no entanto, diz que conhecer sobre o continente africano o ajudou a não julgar as pessoas pela cor. As distinções apresentadas pelos alunos – todos negros – do Colégio Municipal Maria Constança, na Mata Escura, são reflexos de uma crescente política de inclusão do ensino da história africana nas escolas da rede pública da Bahia.

 

Escola Municipal Maria Constança

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, a Lei 10.639 obriga a inclusão, no currículo oficial das escolas públicas e privadas, da temática história e cultura afro-brasileira. A implantação da lei é financiada com recursos do Ministério da Educação e Cultura (MEC), mas cabe aos estados e municípios implementá-la nas escolas. Desde a sanção do dispositivo, o MEC já investiu cerca de R$12 milhões – entre produção De materiais e capacitação De professores. De acordo com a resolução, a disciplina deve ser ministrada de forma transversal inserindo-se em várias matérias sem, portanto, uma carga horária preestabelecida.

 

PIONEIRA Na Bahia, tanto a rede municipal como a estadual saíram na frente do país na aplicação da lei. As 411 escolas do município, segundo o coordenador geral da rede, Manoel Calazans, começaram a executar a lei em 2005. ‘Fomos a primeira capital do Brasil a colocar a norma em prática’. Além disso, explica, no mesmo ano, foram apresentados módulos com diretrizes para os professores. ‘É preciso explicar o que os docentes vão passar em sala de aula porque a formação deles não abrange as raízes africanas’.

 

Na rede estadual, a implementação Está um pouco mais lenta. De acordo com a coordenadora de diversidade negra, gênero e sexualidade da Secretaria de Educação da Bahia, Vilma Passos, a lei só começou a funcionar na Bahia a partir de 2008. ‘Iniciamos este ano a formação dos professores e alguns projetos pontuais para garantir o funcionamento da lei’, explicou. Ela prefere, no entanto, não arriscar quantas escolas da rede estadual implantaram de fato o ensino de cultura afro-brasileira. ‘Mas, ainda este mês, vamos formar 200 professores na área’, conta. Se na Bahia existem avanços na área, em outras localidades o cumprimento da lei ainda é tímido. O próprio MEC não sabe precisar ao certo quantas escolas efetivam a determinação. Para melhorar o quadro, o ministério lança ainda este mês o Plano Nacional de Implementação da Lei, com distribuição de material didático – orientando professores – e monitoramento das atividades.

 

Sistema precisa ser melhorado

A falha na aplicação da lei em alguns localidades do país é apontada pela professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UNB) e presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, Eliane Cavalleiro, como falta de planejamento do MEC. ‘Para aplicar qualquer política pública, são necessários recursos humanos e financeiros e isso não foi planejado com calma’, avalia. Isso resulta, para ela, numa ‘quebra sistemática’ da implantação da lei. ‘Ela (a lei) é fundamental para um processo de educação de crianças negras e brancas para que o preconceito possa ser eliminado gradualmente’, explicou.

 

O secretário municipal da Reparação, Sandro Correia, acredita que a lei deveria ser mais abrangente. ‘O ideal é que a formação dos profissionais também envolvesse a questão racial e gerasse um sistema de formação da cidadania’, indica.

Apesar dos resultados positivos na rede municipal, Calazans defende que é necessário que alguns pontos avancem. ‘Precisamos aumentar a a formação dos professores para garantir a contemplação da pluralidade’, explicou. Vilma também defende que o estado deverá avançar muito para alcançar um panorama satisfatório. ‘Estamos em um processo embrionário de implantação da lei, mas nos próximos anos a tendência é aumentar’, sinaliza.

 

 

 

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Entidades afros  realizaram  a Pré- Caminhada da Liberdade em Salvador, neste sábado dia 15 de novembro. A  caminhada saíndo  da Liberdade( bairro que concentra a maior população negra da América Latina) até o Dique  contará com a presença dos blocos: Ilê Aiyê, Malê Debalê, Cortejo Afro, Muzenza  os Negões entre outros.

 

Na ocasião será  homenageado o presidente dos Estados Unidos Barack Obama. Esse ano o tema da Caminhada será  “Sim, Nós Também Podemos” em alusão a recente vitória do primeiro presidente negro dos Estados Unidos

 

No dia  20 de novembro, quando se comemora o  Dia Nacional da Consciência Negra, a tradicional  Caminhada da Liberdade partirá do Curuzu na Liberdade às 16h00. O evento, organizado pelo Fórum de Entidades Negras da Bahia, tem como objetivo levar a mensagem de conscientização  sobre a resistência negra.

 

 No ano que se comemora 313  da imortalidade do guerreiro Zumbi dos Palmares, é esperado um grande número de pessoas nas ruas de Salvador.

 

 Durante todo o percurso músicas de  protesto será entoada como forma de despertar para  a realidade da populção  afro-brasileira. Diversos eventos serão realizados durante todo o  mês de novembro  em regiões distintas de  Salvador para se comemorar a data.

 

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A participação do sociólogo Severino Elias Ngoenha no  curso  promovido pelo –CEAO– Centro de Estudos  Afro Orientais da UFBA, foi de extrema importância, para todos aqueles que desejam  estudar as características da África negra contemporânea.

O que nós, brasileiros sabemos sobre estes países no momento atual? Como vivem o que pensam  estes povos que  orgulhosamente nos vagloriamos de sermos irmãos ? Não conhecemos nem aqueles que falam o português, imaginem aqueles cuja colonização foi feita por franceses e ingleses!

 Como pensamos  reunir sob uma mesma regra gramatical culturas vivas que desconhecemos? Mais uma vez ocorrerá a imposição dos mais fortes sobre os  desvalido economicamente e tecnologicamente falando?

As raízes culturais  que preservamos,  são imagens  estáticas, não acompanhamos o doloroso  processo de luta que a maioria dos paises africanos tiveram que enfrentar,  para conseguirem a independência e muitos ainda estão iniciando este  frágil e delicado caminho. Nada conhecemos salvo raras excessões.

 Em  uma  breve  viagem realizada a dois paises africanos no ano de 2000, durante as “comemorações” dos nossos  500 anos de descobrimento, tive a certeza de  que precisaríamos descobrir as  Áfricas e sua evolução. 

As imagens que tinha em minha mente, foram se desfazendo como os castelos de areia  que  construímos quando crianças. Pois, o que vi, foi um povo  lutando para resgatar sua identidade através da organização e sistematização de seu  patrimônio documental, da presevação, do restauro e da reconstrução de  seu patrimônio arquitetônico  além da construção de novas formas  e linguagens  contemporâneas.

Temos que nos esforçar e cobrar  para que os tratados diplomáticos entre o  Brasil e os países africanos, não sejam meramente comerciais, precisamos  restabelecer laços históricos sim , mas contruir uma história atual  e sair do plano imaginário.

A seguir, deixo uma matéria publicada hoje no jornal A Tarde, periódico que circula na capital baiana.


A Tarde Aqui no Brasil nós costumamos ter idéias estereotipadas sobre a África. Qual é então o Moçambique real? 



Severino Ngoenha – Moçambique hoje, segundo as grandes definições do FMI e do Banco Mundial é um país que democraticamente tem se saído melhor diante de anos de dificuldades, de conflitos, de guerras. Não falamos nem tanto de guerra civil, mas de um conflito ideológico que se desenrolava entre dois blocos. 


A Tarde | Como Moçambique saiu deste período difícil?



SV Hoje existe paz em Moçambique, existe uma democracia que funciona, existe uma economia que foi se liberalizando com todos os problemas do liberalismo que criam desproporções entre uma pequena massa rica e uma maioria pobre. Digamos assim que Moçambique é um país que avança com muitas dificuldades. É um país extremamente pobre com dificuldades decorrentes da sua estrutura econômica, mas é um país que tenta avançar. A democracia está lá e há informação livre.



A Tarde | Aqui no Brasil existem os problemas ligados às desigualdades que têm também um fundo racial, embora a discussão sobre racismo ainda gere muita polêmica. Qual é a situação atual de Moçambique em relação a esta questão ?

A Tarde | Como Moçambique saiu deste período difícil?



SV Hoje existe paz em Moçambique, existe uma democracia que funciona, existe uma economia que foi se liberalizando com todos os problemas do liberalismo que criam desproporções entre uma pequena massa rica e uma maioria pobre. Digamos assim que Moçambique é um país que avança com muitas dificuldades. É um país extremamente pobre com dificuldades decorrentes da sua estrutura econômica, mas é um país que tenta avançar. A democracia está lá e há informação livre.



A Tarde | Aqui no Brasil existem os problemas ligados às desigualdades que têm também um fundo racial, embora a discussão sobre racismo ainda gere muita polêmica. Qual é a situação atual de Moçambique em relação a esta questão ?



SNO Brasil tem uma percentagem de negros que quase chega à metade da sua população. Lá nós temos 99% de população negra. Temos alguns não negros que são brancos, mestiços, outros de origem indiana. O problema do racismo também está posto nos nossos países porque, infelizmente, o colonialismo português dividiu as comunidades para poder reinar sobre elas. Mas não há as mesmas proporções do Brasil porque os números são diferentes. Mas o que me preocupa é o discurso do racismo que está de volta depois de ter desaparecido durante muitos anos. É um racismo que está influenciado pelas práticas da África do Sul, mas sobretudo o discurso de etnicidade, de pertenças étnicas que é perigoso, porque vimos o que ele provocou no Biafra nos anos 60, em Ruanda. Penso que em Moçambique não se vai chegar a rupturas em termos de conflito e de guerra mas é preciso não ter petróleo no fogo para que amanhã a gente não tenha que se arrepender de conflitos e guerras.



Quando o Sr. fala em etnicidade se refere a quais grupos?



SNMoçambique é um país com muitas etnias que falam línguas e têm culturas completamente diferentes. A etnicidade seria a luta por hegemonia de determinados grupos étnicos. As etnias não são um problema, porque uma mãe não ensina o filho a ser inimigo de alguém porque é de outra etnia. O problema são os políticos que muitas vezes para poder encontrar espaço manipulam as pertenças étnicas e isso acaba criando os conflitos que ocorreram em muitos países africanos e mesmo na Europa.



Qual é a idéia que os moçambicanos têm da Bahia?

Aqui nós temos muito presente o discurso de proximidade com a África negra.

SN Eu penso que os intelectuais de lá têm uma idéia da Bahia, mas o Brasil que 99% dos moçambicanos conhecem é o vinculado pela mídia dominante, principalmente o que é mostrado pelas telenovelas. Não há um moçambicano que não saiba cantar as canções de Roberto Carlos como também não há nenhum moçambicano que não tenha visto a novela “A Escrava Isaura”. Daí que as relações raciais no Brasil são vistas de forma muito caricata. O negro está na cozinha a trabalhar, a limpar o chão e do outro lado está o mundo da burguesia branca. Infelizmente, o consumo cultural que temos do Brasil não vende a Bahia e suas preocupações culturais ou a luta contra a segregação e em busca de uma maior integração social.



O que o Sr. acha do acordo lingüístico firmado entre o Brasil e os outros países de língua portuguesa como Moçambique? 

 

SN Nós em Moçambique temos um apreço particular sobretudo pelo falar brasileiro. Somos favoráveis de fato à abertura do acordo que permita uma colaboração mais técnica. Nós estamos interessados também no fato de que o custo do livro do Brasil é muito mais barato que o custo do livro de Portugal. Assim nós poderemos ter mais cooperação na troca de informações, de material didático escolar. Isto é positivo. Agora o grande perigo deste tipo de medida, quando há países fracos e países fortes, é que os acordos se façam entre Portugal e Brasil e os países africanos tenham simplesmente que aderir aos acordos feitos pela parte de cima. O grande risco disso é vermos um imperialismo de retorno que é fundamentalmente português, mas que o Brasil de uma maneira indireta pode participar por ser o país luso falante mais importante em termos de número e mesmo quando falamos em termos de produção literária.



O governo brasileiro, principalmente nos últimos anos tem se esforçado para se aproximar mais da África negra. Em relação a Moçambique, como tem se dado a aproximação? 



SN Eu sei pouco sobre isso, pois neste momento vivo mais na Suíça do que em Maputo. Sei que existe um Centro Cultural Brasileiro em Maputo que tem feito um enorme trabalho para aproximar os dois países. Há investimento para a cooperação econômica. Agora há um grande perigo nisso tudo que é o de em vez de ser uma cooperação que beneficie o crescimento de um país sirva para sufocá-lo. Em Moçambique o frango brasileiro acaba matando a produção do frango local. Enquanto o frango moçambicano é fresco, o frango brasileiro é congelado. Neste sentido existe uma cooperação que não permite o crescimento de economia local. Os acordos entre Estados são ótimos mas é preciso ter uma vigilância real destes Estados para que eles não produzam novas formas de poder coloniais.



O Sr. veio falar sobre as cidadanias africanas.O que destacaria em relação a este tema?



SNO que eu quero dizer é que a história das cidadanias africanas é diferente. Nós, os africanos de uma maneira geral, lutamos para sermos cidadãoscontra a escravatura, que só acabou no fim do século XIX. Depois nós lutamos para dizer que já não éramos escravos, mas completamente cidadãos. Temos que ter todos os benefícios que a cidadania nos dá. Essa luta continuou nos EUA com Martin Luther King, Malcom X, continua com Angela Davis e hoje é a luta também no Brasil. Por isso as ações afirmativas. A guerra para sermos cidadãos completos continua ainda hoje. Nós africanos lutamos para sermos independentes, para termos cidadania africana a partir dos anos 40 e hoje somos todos independentes. É um fato. Mas sermos independente não se esgota em ter bandeira e passaporte. É preciso termos condições sociais e econômicas para sermos responsáveis por nossas próprias vidas. Essa é a batalha comum em todos os países africanos mas de certa maneira é também a batalha comum entre os africanos e os afrodescendentes que se encontram em situação de marginalização em relação aos espaços cidadãos que nos pertencem.



O Sr. tem formação em teologia. Qual é a situação religiosa de Moçambique?



SNAs igrejas depois de uma situação difícil, numa época marxista, têm um espaço de participação muito grande. Elas mobilizam-se e não é só a Igreja Católica, mas as igrejas protestantes. O Islã participa de um pacto social sobretudo no aspecto de moralização da sociedade. Por ter acontecido muitas rupturas ligadas ao fim do colonialismo, do marxismo, conhecemos hoje uma dimensão moral extremamente difícil. Temos uma pequena incidência de um capitalismo que faz com que o pouco dinheiro que nós temos seja concentrado nas mãos de um pequeno número de pessoas. E,quando há uma desigualdade muito grande, como acontece na Bahia, há também violência. A violência começa com pequenos roubos e acabam em violências bem mais manifestas. Então as igrejas têm desempenhado um papel importante na remoralização da sociedade.



E os cultos ancestrais são muito fortes?



SNNa região sul do Moçambique, o cristianismo praticado foi de natureza quase a tirar tudo aquilo que eram os cultos locais, mas eles não desapareceram completamente. O sincretismo que existe aqui na Bahia entre o catolicismo e o candomblé para nós se manifesta de uma maneira diferente. Quem é cristão no domingo durante a semana pratica outras formas de cultos ancestrais, mas dificilmente as duas ao mesmo tempo. São pessoas que se dividem em dois espaços, mas não conseguem aglutinar os dois movimentos ao mesmo tempo.

 

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Espetáculo: Magia Negra

Foto: Octávio Remédios

 

 

Acontece até o dia 4 de setembro o Módulo de Circulação do Festival de Teatro Lusófono, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB). No espaço Xisto Bahia, serão apresentados três espetáculos e duas oficinas de teatro e dança africanas, trazidas a Salvador.

Nesta segunda-feira dia 1, no espaço Xisto Bahia, às 10h acontecerá a abertura do evento quando acontece um bate-papo com os grupos Teatro Fórum de Moura (Moçambique e Portugal) e Companhia Teatro de Pesquisa Serpente (Angola), aberto a artistas e estudantes. 

 

Espetáculo: O esqueleto
Foto: Mariana Lança

 

As peças Magia Negra e O esqueleto do Cozinheiro Akli, do Teatro Fórum de Moura (Moçambique), e Nojo, do Grupo Teatro Pesquisa- Serpente (Angola) serão apresentadas no mesmo espaço.

 

Espetáculo: Nojo
Foto: António Custódio Cali

 

Com o intúito de criar um intercâmbio contínuo da produção teatral de língua portuguesa, além das apresentações, a ação viabiliza oficinas teatrais gratuitas ministradas pelos artistas africanos, voltadas para atores profissionais e estudantes de artes cênicas.

Prestigie este evento.

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